100 frases para saber quando usar a crase
Os exemplos ajudam-nos a entender o que aprendemos, por isso, selecionamos frases que vão te ajudar a entender melhor quando usar a crase. Confira!
- Vou à escola?
- Fui à exposição.
- Vá àquela livraria.
- Chegamos atrasados à aula.
- Costumava ir à feira de táxi.
- Por que não vai àquele lugar?
- Vou à Itália.
- Vou à Bahia.
- Chego às 2h.
- A aula começa às 15h.
- À uma estarei aí.
- Vou à uma e regresso às quatro.
- Falou tudo às claras.
- Vivem às turras.
- Vire à direita.
- Estaremos à disposição.
- À medida que falava, mais confiante ficava.
- Por que não se senta à sombra?
- Os funcionários não aderiram à greve.
- Quem resiste à tentação de comer este bolo?
- Referiu-se àquilo que você tinha dito.
- Àquela professora, eu devo o que sei.
- A palestra à qual assisti foi bem interessante!
- A maneira dela explicar é igual à da professora.
- Fumar faz mal à saúde.
- Vestia-se à Luís XV. (A expressão "à moda de" está subentendida. É o mesmo que dizer Vestia-se à moda de Luís XV.)
- Escreveu à Machado de Assis. (A expressão "à moda de" está subentendida. É o mesmo que dizer Escreveu à moda de Machado de Assis.)
- À noite, todos os gatos são pardos.
- Faz tudo às pressas.
- Pedirei à Maria. (Antes de nomes femininos de pessoas, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Pedirei a Maria.)
- Eu estava me referindo à Ana. (Antes de nomes femininos de pessoas, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Pedirei a Ana.)
- Você quer andar até à praça? (Depois da preposição "até", a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Você quer andar até a praça?)
- Fui até à esquina e voltei. (Depois da preposição "até", a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Fui até a esquina e voltei.)
- Vou assistir àquele filme no domingo.
- Transtornados, os vizinhos assistiram àquilo.
- Vai pagar com cartão ou à vista?
- Enviou os convites à sua família. (Antes de pronomes possessivos femininos, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Enviou os convites a sua família.)
- Por que ele não vem à tua festa? (Antes de pronomes possessivos femininos, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Por que ele não vem a tua festa?)
- Costumo correr à tarde.
- Quero a redação à caneta, por favor.
- Namoravam à distância.
- Hoje, vou ficar à toa.
- Por favor, entre e fique à vontade.
- Essa costura tem que ser feita à mão.
- Como carne às vezes.
- Foram às compras outra vez!
- Não volto àqueles lugares, nem pensar!
- Peça informação àquelas mulheres que estão na loja.
- A saia daquela moça não é igual à que você comprou ontem?
- O menino estava jogando videogame às escondidas.
- Estava à procura do João.
- À proporção que fala, os ouvintes adormecem um a um.
- Ele não obedece à sua mãe. (Antes de pronomes possessivos, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Ele não obedece a sua mãe.)
- Informe à Ana que chegarei mais tarde hoje. (Antes de nomes femininos de pessoas, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Informe à Ana que chegarei mais tarde hoje.)
- Até às 9h30 estarei no trabalho. (Depois da preposição "até", a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Até as 9h30 estarei no trabalho.)
- Os marinheiros chegaram a terra. (Antes da palavra terra, no sentido de "terra firme" não ocorre crase, a não ser que a "terra" esteja especificada.)
- Os marinheiros chegaram à terra dos marajás. (Antes da palavra terra, no sentido de "terra firme" não ocorre crase, a não ser que a "terra" esteja especificada, como neste caso: a terra dos marajás.)
- Os astronautas chegaram à Terra. (Antes da palavra Terra, planeta do sistema solar, há crase.)
- Você vai a casa antes do jantar? (Antes da palavra casa, no sentido de "lar" não ocorre crase, a não ser que a "casa" esteja especificada.
- Você vai à casa do João antes do jantar? (Antes da palavra casa, no sentido de "lar" não ocorre crase, a não ser que a "casa" esteja especificada, como neste caso: a casa do João.)
- A revista à qual assinaremos traz reportagens às quais teremos acesso.
- Estava referindo-me à protagonista.
- Prefiro a comida portuguesa à italiana.
- Sua redação é igual à dele. (A palavra "redação" não foi repetida, se fosse, teríamos: Sua redação é igual à (redação) dele. Também podemos confirmar a necessidade da crase, substituindo o que vem depois do artigo por um termo masculino e, se for preciso "ao", tem crase. Por exemplo: Seu texto é igual ao dele.)
- Assistiremos à peça.
- Não empreste dinheiro àquela pessoa.
- Quero uma pizza à italiana. (A expressão "à moda de" está subentendida. É o mesmo que dizer Quero uma pizza à moda italiana.)
- Dirija-se à minha sala, por favor. (Antes de pronomes possessivos femininos, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Dirija-se a minha sala, por favor.)
- Oh, não. Problemas à vista…
- Vou à Lisboa dos meus queridos amigos. (Vou a Lisboa não tem crase, mas como neste caso Lisboa está especificada como a “Lisboa dos meus queridos amigos”, tem crase.)
- Referi-me às atitudes dos adultos.
- Agora, junte farinha à manteiga.
- Recorreu às autoridades.
- Não conte o segredo à outra pessoa.
- O curso está correndo às mil maravilhas.
- A mulher deu à luz a uma menina.
- Já volto! Fique à vontade.
- À exceção da Ana, os alunos chegaram no horário marcado.
- Tenho que chegar, pelo menos, às 9h50, pois a reunião está marcada para as 10h.
- Nem parece que durou tanto. As duas horas passaram num instante! A palestra terminou às 23h.
- Isto não está à venda.
- O problema não se limita às escolas públicas.
- Se não continuar o tratamento, estará sujeito às dores que tinha inicialmente.
- Deixou a pipa à mercê do vento.
- Nós nos divertimos à beça.
- Acho que consigo aguentar as duas horas de palestra. É previsto terminar às 20h.
- Devo entregar o documento a ela ou à secretária?
- Colocou à venda.
- Se continuar assim, sujeita-se às crises de ansiedade que tinha antes.
- O carteiro está à porta.
- Assim vamos à falência.
- Compareci à celebração das bodas.
- Esse perfume cheira à flor.
- Recorreremos à justiça.
- Vou à procura de emprego.
- Jantamos fora às vezes.
- Quando o comunicado chegou às mãos dos funcionários, todos ficaram surpresos.
- Passou rente à parede.
- Esta mochila pertence à Maria. (Antes de nomes femininos de pessoas, a crase é facultativa. Por isso, também está certo: Esta mochila pertence a Maria.)
- Essas verbas destinam-se à construção da escola.
4 Dicas fáceis de crase
2 Casos em que não usamos crase
1. Não usamos crase antes de verbos e expressões repetidas.
Exemplos:
- Comecei a caminhar ontem.
- Precisamos conversar cara a cara.
- Pôs-se a encher a garrafa gota a gota.
2. Não usamos crase antes de um "a" que seja acompanhado por uma palavra feminina no plural.
Exemplos:
- Refiro-me a alunas do turno da noite.
- O jeito é ir a lojas de antiguidades para tentar encontrar o tal objeto.
- Prefiro peixe a carnes vermelhas.
O que é crase?
Crase é a combinação de duas letras a: uma preposição A com um artigo A (ou com os pronomes aquele, aquela, aquilo, a qual).
Quando precisamos usá-los juntos, colocamos uma marca no a. Essa marca é o acento grave (`), que fica assim: à, àquele, àquela, àquilo, à qual.
Exemplos:
- Que tal ir à praia amanhã?
- Refere-se àquele cliente?
- Talvez vá àquela loja.
- Preferimos isto àquilo.
- A escola à qual me refiro, fica ali.
Para você saber mais:
- Exercícios de crase com gabarito
- Crase: quando usar (com exemplos)
- Crase: regras de uso
- Crase facultativa: 3 casos para lembrar sempre
- Crase antes de horas
FERNANDES, Márcia. 100 frases para saber quando usar a crase. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/dicas-faceis-para-saber-quando-usar-crase/. Acesso em: