Quitina
A quitina é um polissacarídeo estrutural encontrado em abundância na natureza.
A quitina é constituída por uma cadeia longa de N-acetilglicosamina, um derivado da glicose. Os polissacarídeos são polímeros de monossacarídeos, pertencentes ao grupo dos carboidratos.
A estrutura da quitina foi descoberta em 1929, por Albert Hofmann. A fórmula molecular da quitina é (C8H13O5N)n.
A quitina é o segundo polissacarídeo mais abundante da natureza. O primeiro é a celulose, encontrada na parede celular dos vegetais.
A quitina e a celulose possuem estrutura química bastante parecida. A estrutura química da quitina é diferenciada pelo grupo acetamida, localizado no carbono 2. Na celulose, nesta posição existe um grupo hidroxila.
Também é importante não confundir a quitina com a queratina, que apresentam funções semelhantes. Porém, a queratina é uma proteína e a quitina é um carboidrato. A queratina é sintetizada pelo organismo e atua na formação de estruturas do corpo como unhas, cabelos, cascos, bicos e escamas.
Onde a quitina pode ser encontrada?
Na natureza, a quitina é encontrada na parede celular dos fungos e no exoesqueleto dos artrópodes.
O exoesqueleto é o "esqueleto externo" dos artrópodes, ele confere proteção aos órgãos internos, suporte para o corpo e evita a perda de água. Além da quitina, o exoesqueleto também contém carbonato de cálcio, proteínas, lipídios e pigmentos.
Durante a vida do animal, o exoesqueleto pode ser trocado várias vezes.
Saiba mais sobre os polissacarídeos.
Funções da Quitina
Na natureza, as funções da quitina estão relacionadas com formação de estruturas e proteção.
A quitina oferece proteção, suporte e sustentação ao corpo de insetos, através do exoesqueleto. No caso dos fungos, a quitina é parte constituinte da parede celular que proporciona rigidez às células. Além disso, a quitina também evita a perda de água.
Atualmente, a quitina também apresenta potencial para uso biotecnológico por ser uma substância não alergênica e biodegradável. Saiba sobre algumas de suas principais utilizações:
- Pode ser transformada em fibras para fabricação de tecidos e suturas cirúrgicas;
- Potencial substituta de embalagens plásticas;
- Utilizada como aditivo em alimentos, pode reduzir a ingestão de calorias e colesterol.
Leia também:
MAGALHÃES, Lana. Quitina. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/quitina/. Acesso em: